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Aos seis anos, na década de 80, em São Paulo, o garoto Floriano Inácio Júnior ganha do pai dois inusitados brinquedos: uma pequena sanfona e um pandeiro. O menino os deixa de lado para, seis anos depois, ter novo contato com o cavaquinho e descobrir a música como vocação. Hoje, aos 27 anos, o piano faz companhia ao cavaquinho como seus dois instrumentos de trabalho na Suíça, onde reside desde 1999.
Aos 12 anos, o paulistano começa a tocar e a acompanhar cantores na cidade.
Com um colega tecladista de um grupo de samba, percebe que leva jeito para o teclado. Passa a tocar todas as noites em Santana, bairro da capital paulista. Nesse intervalo conhece os músicos Luís Cláudio e Denden, dois amantes do Choro. Em São Paulo, começa a tocar no RG Samba, e viaja por todo o Brasil ao lado de grupos como Soweto (Belo), Gamação e Moleque Travesso. Passa ainda a se interessar pelo jazz, ao conhecer o maestro Louis Alba, um de seus mentores.
Em 1999 recebe um convite para se apresentar na Suíça. De volta ao Brasil é convidado a tocar novamente no país e decide estudar por lá. Em seu currículo acadêmico constam os nomes do Conservatório Popular de Música de Genebra, na classe profissional de jazz; assim como o da Musikhochschule Luzern. Na Suíça, Floriano tocou com músicos do calibre de Ademir Cândido, Rodrigo Botter-Maio, Diana Miranda, Rubens Jacob, Rafael Lima, Rogério Botter-Maio e a banda Realce; bem como em locais como os bares Bird"s Eye (Basel) e Moods (Zürich) e o Teatro de Luzern. Participou ainda de festivais como o de Montreux, Bellinzona, Le Locle, Flims, Verona, Barcelona, Couburg e Trier.